Casamentos militares me fascinam; para quem já acompanha meu trabalho é fato de que minha fotografia é emocional, eu sempre busco encontrar por casais que no dia do casamento possam me oferecer muitas emoções a serem registradas; isto é o que eu batizei de “assunto”, ou seja, quando dentro da cerimônia os presentes irão me oferecer imagens como estas:
Clique nas fotos caso queira ampliar, e visualizar uma a uma.
Meu trabalho se baseia nisto: Emoções. Por isto casamentos militares me chamaram a atenção, pois geralmente eles estão repletos de emoções. No dia do casamento temos a família dos noivos, seus amigos e também seus companheiros de luta, tanto como convidados como na Guarda de Honra. Este grupo de companheiros rendem grandes fotos, muitas emoções, afinal estamos falamos de pessoas que prestam serviço dia a dia com o noivo (a) militar, que partilham da alegria do casal, tanto quanto sua família muitas vezes.

Some a isto tudo, ainda teremos suas tradições, suas vestimentas ímpares, que oferecem muito mais assunto a ser fotografado. A presença militar gera também admiração dos demais convidados civis, que por sua conta me oferecem assim mais e mais matéria prima para fotografar final.

Por conta destas questões resolvi escrever um post focado nos casamentos militares, espero que gostem:
Antes de tudo é preciso que o futuro casal saiba qual a regulamentação irá influenciar seu casamento, pois dentro das Forças Armadas (Aeronáutica, Marinha ou Exército) existem algumas variações daquilo que vocês poderão ou não fazer, os casamentos da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros também são considerados casamentos militares. A patente do noivo(a), a região onde este(a) serve, tudo isto será um fator determinante em seu casamento, e acredite tudo isto no final somará muito ao glamour de sua cerimônia.

Além dos padrinhos tradicionais o casamento militar tem a presença da charmosa GUARDA DE HONRA, composta por amigos da corporação, estes serão responsáveis pelo cumprimento do ritual conhecido por “Teto de Aço”, sem dúvida um dos momentos mais interessantes da cerimônia. A guarda de honra no geral é formada por seis pares de oficiais (podendo ser homens ou mulheres oficiais, sendo uma guarda mista de ambos ou sexos ou não, de acordo com os noivos ou normas da corporação) estes escoltarão a noiva em duas colunas na entrada da igreja até o altar, permanecendo ali até o final da cerimônia, quando então, ao final a guarda se posta no fim do corredor ou porta/saída da igreja para a formação do “Teto de Aço” para a passagem dos noivos. A Guarda de Honra é comandada pelo oficial de maior patente presente. Esta tradição é o costume militar mais esperada no casamento, onde os noivos passam por baixo das espadas, erguidas pela guarda de honra, em alguns casamentos testemunhei isto na entrada da noiva e na saída dos noivos, em outros apenas na saída dos noivos.
Algumas Curiosidades:
Pesquisando sobre o assunto descobri que a Guarda de Honra poderá fazer o cumprimento com seus quepes e não espadas, variando de acordo com a patente ou graduação do noivo;
Em alguns casamentos é tradição dos militares presentes baterem a espada no chão quando o noivo diz “sim”, para que a família não ouça a resposta;

Em alguns casamentos a guarda de honra permanece em pé durante a cerimônia toda, em outras é permitida aos militares sentar durante um certo período;
De acordo com a patente e/ou corporação o noivo militar poderá portar também uma espada do lado esquerdo da cintura, sendo assim, ele oferecerá o braço direito à sua noiva, diferente de um casamento tradicional. As luvas brancas são brancas são imprescindíveis aos noivos portadores de espadas.